Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

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Maria, nossa Mãe do céu

Nós somos caminhantes com uma meta garantida pelo nosso Criador

No jornal O Florense de 14 de janeiro estava uma reportagem bem interessante sobre o campanário da nossa cidade. Veio a lembrança da harmonia sonora que seus sinos difundiam sobre Flores da Cunha alguns anos atrás. Com a memória veio o desejo de conhecer melhor, também, sobre o templo de perfeito estilo gótico. Quando tinha sido construído? O seu estilo indicava séculos atrás. Mas, as obras começaram a ser realizadas em tempos bem recentes nesta terra, que era uma viçosa floresta antes que chegassem os corajosos imigrantes vindos das regiões da Alta Itália. No livro “Nova Trento”, obra dos Irmãos Coloda, encontram-se as informações desejadas. 
Tudo começou com os Capuchinhos franceses Frei Bruno de Gilloney e Frei Leão de Montsapey que despertaram entusiasmo na população e, aos Capuchinhos, foi entregue a difícil e não comum tarefa de construir o templo, cuja construção foi realizada pela participação generosa e inteligente do povo de Nova Trento, guiada, por sinal, da França, por um arquiteto de Chambery – informações detalhadas nas páginas 18 e 19 do livro. 
O templo é dedicado à Nossa Senhora de Lourdes, cuja festa está próxima: 11 de fevereiro. Antes da pandemia era uma data festejada com vária iniciativas, inclusive um grande almoço. Todo mundo participando. Mas, neste ano, como será?! A pandemia desaconselha aglomerações e festas populares. Não podemos, porém, esquecer os motivos da festa. A presença da nossa Mãe do céu é algo que conforta e anima para não desanimar frente às dificuldades da terra.
Ela garante o céu! Nós somos caminhantes com uma meta garantida pelo nosso Criador. Garantida por Ele mesmo, que se fez homem e mostrou, deu prova, de que não é a morte a última palavra. Precisa só refletir sobre “fatos”. Precisa ter “fé”. Uma fé inquebrantável como aquela que viveu nossa Mãe do céu. 
O Papa São Paulo VI a definiu “Peregrina da fé”. De fato, não parece ilusório o anúncio do Anjo? E não seria espontâneo duvidar de sua aparição, considerando que poderiam ser ilusórias as coisas que Ele anunciou? 
“Será grande e chamado Filho do Altíssimo...” tinha dito o Anjo e agora ele deve fugir para o Egito. Ao apresentá-lo ao templo o velho Simeão adverte a Mãe que uma espada transpassará o seu coração, sua fé, porém, é tão grande que a torna capaz de ficar ao lado do Filho em toda as circunstâncias, até o sacrifício da Cruz.
Cada passo que o Senhor cumpriu, Maria Santíssima também percorreu, mas, pela fé. Somente em Pentecostes ela pode entender. E nós a vemos, Imaculada Conceição, como Ela se manifestou, à pequena Bernadette, resplandecente de luz e de pureza entre as rosas da gruta de Massabielle. 
Nossa Senhora de Lourdes rogai por todos nós, em nossa peregrinação terrena!