Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

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Intenções

A dimensão do perdão e da misericórdia ilumina a vida dos cristãos.

Seria tão importante e urgente falar (escrever...) sobre a necessidade de educar os jovens ao valor do sofrimento, da dor. É uma realidade que amedronta, o sofrimento, mas quem não aceita o empenho de conhecer o que é bom e verdadeiro e agir de acordo, não vai saber conduzir sua vida; não vai encontrar a felicidade. Falamos de felicidade verdadeira, não de satisfação prazerosa que deixa insatisfação, vazio, tristeza. O padre Claudio Madasi faz isso magistralmente na sua tese em Bioética e Formação; nesta coluna, porém, vamos colher o Olhar Diferente do frei Aldo Colombo, publicado no agosto de 2015, mas sempre interessante.
Ele convida a “aceitar o que existe” e conta de um pai que – para não deixar morrer sua filhinha – se expõe a morrer. De fato a salva e também é salvo. Toda a situação melhora pela chuva benfazeja. A segunda parte do escrito original:
“A fruta envenenada simboliza, ao mesmo tempo, o sofrimento e o pecado. Podemos e devemos lutar contra eles, não podemos ignorá-los. O Evangelho garante: A verdade vos libertará (Jo 8,31). Só admitindo aquilo que somos, podemos, quem sabe, tornar-nos aquilo que queremos, dizia Santo Agostinho. Ao admitir as verdades de nossa vida, ainda que dolorosas, estamos a caminho de superá-las. É clássico o exemplo dos Alcoólicos Anônimos. O primeiro passo que a pessoa precisa dar é admitir que é dependente da bebida. O bem e o mal se misturam em nossa vida. Em cada santo chora um pecador, em cada pecador suspira um santo. Jesus usa a comparação do trigo e do joio que crescem lado a lado até a colheita. Contrariamente à botânica, onde o fruto mau permanece sempre mau, na fé, a mudança é possível. O Evangelho garante que é sempre possível mudar: o fraco Pedro torna-se pedra angular, o paralítico começa a caminhar, o cego passa a enxergar e a mulher adúltera é justificada. A dimensão do perdão e da misericórdia ilumina a vida dos cristãos. Somos capazes do melhor, pela graça de Deus. Somos também capazes do pior e por isso devemos mergulhar na graça redentora do Senhor. E isto implica também o perdão que devemos oferecer, generosamente, a todos.”