O Natal é mais do que uma celebração, é um encontro que nos eleva e nos recorda de que Deus nunca se separou de nós, apesar das nossas fragilidades humanas.

São Francisco quis ver e sentir a pobreza e a humildade do Menino de Belém.  E organizou uma Santa Missa na qual montou e encenou o primeiro presépio da história: “Chamou um amigo e disse: ‘Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que eu vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a simplicidade, louvando a pobreza e recomendando a humildade’”.
Entremos também nós no grande mistério da noite de Natal, que se revela na simplicidade da gruta de Belém, onde encontramos um menino envolto em panos, a ternura de uma mãe, o cuidado de um esposo, o olhar maravilhado dos pastores. O Deus que nos criou, quis ser como a criatura, para que ela pudesse ser divina, participar da sua vida.
O Natal é mais do que uma celebração, é um encontro que nos eleva e nos recorda de que Deus nunca se separou de nós, apesar das nossas fragilidades humanas. É nessa fragilidade que ele se coloca como foi colocado na pobre manjedoura de Belém. 
Há ainda outros presépios e manjedouras que Deus escolheu para se encarnar, como nos ensina o mesmo São Francisco: o ventre de Maria; as mãos do sacerdote na Eucaristia; o coração de cada fiel. Para Deus entrar, é preciso encontrar o vazio da pobreza e da humildade. E lembremos: para Deus nada é impossível! Em nossa fraqueza, com Ele tudo podemos.
As irmãs Clarissas Capuchinhas desejam a todos um Feliz e Santo Natal.