Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

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Deus nos escolheu para que sejamos santos e imaculados no amor

Na caminhada que nos prepara para o Natal, fazemos uma parada para celebrar a memória de Maria

Na caminhada que nos prepara para o Natal, fazemos uma parada para celebrar a memória de Maria. Hoje recordamos sua imaculada concepção e, no próximo dia 12, sua manifestação inculturada e solidária no chão amado e sofrido da América Latina (Nossa Senhora de Guadalupe). Com a ajuda de uma bela canção mariana proclamamos: “Imaculada, Maria de Deus: coração pobre acolhendo Jesus! Imaculada, Maria do povo: mãe dos aflitos que estão junto à cruz!” Ela é imaculada porque tem um coração que diz ‘sim’ para a vida; um coração que diz ‘sim’ para o irmão; um coração que diz ‘sim’ para Deus...” Como mulher, mãe, esposa, militante e crente, Maria viveu em plena escala o chamado de Deus para que sejamos santos(as) e imaculados(as) no amor.
No dia 8 de dezembro de 1854, em nome da Igreja, Pio IX escreveu solenemente: “Com a autoridade de nosso senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua concepção, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original. Essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis”. 
Essa afirmação dogmática deseja sublinhar que, em Maria de Nazaré, a graça de Deus foi vitoriosa frente a todas as forças de fechamento, indiferença e violência. E isso, não por esforço pessoal, nem por distanciamento dos complexos desafios que tecem a vida humana e a trama social. O caráter imaculado de Maria não deriva de uma suposta fuga do mundo – pois isso seria exatamente uma mácula à sua humanidade! – mas da sua profunda abertura ao mistério inspirador e orientador de Deus. Maria é imaculada porque amou como ninguém a José, a Jesus, ao seu povo, a Deus.
Se é verdade que em Maria a condição de imaculada está relacionada com a virgindade, não podemos esquecer o significado antropológico e teológico da virgindade: não se trata simplesmente de uma questão biológica, mas da expressão de uma radical pobreza conjugada com a fé, a abertura e a disponibilidade a Deus e sua vontade. E isso é exatamente o oposto do pecado que macula e aprisiona a vida e o mundo. Dizendo ‘sim’ a Deus, Maria disse e sustentou um ‘não’ às diversas formas de pecado, mesmo aquelas revestidas de uma falsa e superficial piedade religiosa.
E na espera do Senhor que vem, digamos, confiante: Maranatá! Vem Senhor Jesus.
E salve Maria!