Deus é relação, viver a Trindade é viver o amor em harmonia com tudo, com todos!

Deus é relação, viver a Trindade é viver o amor em harmonia com tudo, com todos!
Nossa Igreja nos apresenta os santos como modelos que descobriram e testemunharam isto na vida. Nossa Igreja nos apresenta os santos como modelos de “cristificação”, ou seja, meros humanos que pelo amor de Deus, transformaram-se em “Jesus Cristo”, no dizer do Apóstolo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”.
Porém este “processo de Cristificação,” não é um relacionamento meramente vertical: eu e Deus, mas nos envolve em todas as dimensões: eu comigo mesma, eu e o meu próximo, eu e as criaturas e, claro, eu e Deus.
Não existe quem não tenha Deus dentro de si... agora entender ou acreditar nisto, é outro assunto. Nosso relacionamento com Deus se dá de acordo dom nossas experiência: para uns dizer que Deus é pai ou mãe pode ser muito dolorido, para outros, maravilhoso...
Nosso relacionar conosco mesmo deve ser autêntico, realista, sincero. Muitas vezes, por não querermos desagradar os outros, nos tornamos falsos, hipócritas, fingidos... e, acabamos por perder a individualidade.
Somo parte da criação, com características bem próprias, com o ‘direito de submeter a terra e dominar os seres”, mas não como seu donos! Porém, com imagens e semelhança de Deus, ou seja, com inteligência para saber que o relacionamento com as demais criaturas deve ser pacífico, respeitoso amoroso...

SÃO FRANCISCO: ALTER CRISTO
São Francisco se relacionou tão perfeitamente com estes “pontos”, que se tornou santo. Ele compreendeu perfeitamente que Deus é relação e que por isto se deve viver a Trindade, ou seja, o AMOR.
Não Legenda Maior, entre outras coisas, São Boaventura assim nos revela Francisco:
“A verdadeira piedade, que, na palavra do Apóstolo, é útil a todas as coisas, enchera o coração de Francisco, compenetrando-o tão intimamente, que parecia dominar totalmente a personalidade do homem de Deus. Nasciam daí a devoção que o elevava até Deus, a compaixão que fazia dele um outro Cristo, a amabilidade que o inclinava para o próximo, e uma amizade com cada uma das criaturas, que lembra nosso estado de inocência primitiva.”
Que são Francisco rogue por nós, e que nós nos esforcemos, a seu exemplo, cada vez mais a plenitude e ao estado perfeito ao qual somos chamados, Vamos todos juntos! Somos todos irmãos. Shalom!