Como é que Deus te chama?
É preciso conviver com Jesus, imitá-lo para apaixonar-se por Ele.
Irmãos e irmãs, voltamos ao tempo comum. E estamos sendo chamados como discípulos de Jesus – primeiro – para ouvir a sua Palavra e – depois – para anunciá-lo como nosso Salvador e Deus. O profeta Samuel foi chamado de noite; os apóstolos, numa manhã de sol, e você, meu irmão, onde foi encontrado pelo Senhor? Samuel, consagrado a Deus desde jovem, dormia nas dependências do templo e Deus o chamou durante a noite para conferir-lhe a missão da profecia em Israel. Ele teve dificuldade para reconhecer a voz de Deus, mas disse: “Fala, que teu servo escuta!”.
Os primeiros discípulos de Jesus eram gente pobre, profissionais da pesca, mas sedentos de Deus: foram primeiro a João Batista que os encaminhou para Jesus – “Eis o Cordeiro de Deus!”, e Jesus, vendo que o estavam seguindo, perguntou-lhes: “O que estais procurando?”; “Mestre, onde moras?”. Os discípulos não estavam a procura de uma nova doutrina, mas de uma pessoa e a pessoa é conhecida pela convivência. Os discípulos conviveram com Jesus por apenas um dia e se apaixonaram! Tornaram-se discípulos missionários dele! Quem não convive com Jesus não o conhece!
É preciso conviver com Jesus, imitá-lo para apaixonar-se por Ele. Não é possível se converter lendo um livro sobre Jesus; a conversão vem da convivência, da intimidade, do desejo de conhecer e estar mais perto, da imitação. Você já se apaixonou por Ele? Ele é para você tão necessário como o ar que respira? O discípulo de Jesus é um seguidor de Jesus! Não é um falador de Jesus, um louvador de Jesus! Pretender amar a Jesus sem imitá-lo é perigoso, pois, andaríamos por um caminho errado!
“Minha paixão por Jesus é o esforço cotidiano por imitá-lo e dar testemunho, primeiro, por minha própria vida” (Charles de Foucauld). E neste novo ano façamos o propósito de estarmos mais atentos ao que o Senhor tem para nos falar. Ele nos chama novamente a cada dia. Esforcemo-nos, pois por imitá-lo, nascendo, morrendo e ressuscitando por nós nos fez participantes de sua natureza divina! Paz e bem!