O Azul voa no azul do céu. Há muitos recursos para se distrair, mas também dá para se concentrar e encontrar em si outros espaços de silêncio e de paz.

De um momento para outro, o convite: vamos para Itália...
Na Itália a gente vai encontrar sua família natural “amadíssima” e a Federação: família religiosa da qual nasceu o Mosteiro das Clarissas Capuchinhas em Flores da Cunha.
Incrível: viajar com idade abundante e joelhos chiantes...
Não dá para acreditar, mas é o que aconteceu: o avião estava pronto com sua enorme capacidade e um nome de sonho: Azul!
Caríssimo leitor e leitora (alguém de boa vontade que o sempre interessante nosso Jornal O Florense atrai). Chega-lhe o convite a deixar por um tempinho a terra com sua maravilhosas descobertas (o celular... WhatsApp...) e elevar-se nos espaços acima da terra e das nuvens...
O Azul voa no azul do céu. Há muitos recursos para se distrair, mas também dá para se concentrar e encontrar em si outros espaços de silêncio e de paz.
Claro, nem todos apreciam estes valores e nem precisa. Precisa, porém, saber porque e para que estamos vivendo.
O homem moderno – diz um nato conhecedor e escritor – “experimenta a insatisfação produzida em seu coração pelo vazio interior, pela trivialidade do cotidiano, pela superficialidade de nossa sociedade que despersonaliza as pessoas, as esvazia interiormente e as torna incapazes de abrir-se ao Mistério, ao Transcendente”.
Na Itália encontramos a belíssima celebração da festa da República, com o rico desfile dos vários corpos especializados do Exército e estupendo voo de três aviões que desenham no céu as três cores da bandeira Italiana, mas a realidade do mundo que a televisão apresenta é de uma humanidade atingida da terrível, destruidora violência da guerra, da desordem moral que ridiculiza a mulher e destrói as famílias, da confusão de quem procura trabalho sem encontrá-lo, das falhas na educação dos jovens.
Realidade que demonstra a falta de comunicação com o Mistério.
“Há um Mistério profundo na origem das criaturas e no seu destino final. O homem se iludiu que poderia explicar tudo com a razão, mas só ‘transformou a ciência em técnica’”. A razão não basta! Precisa aceitar o Mistério! Precisa aceitar a Revelação que nos garante a Verdade de um Deus que é Pai.
Verdade provada pelo Filho, garantida pela sua vida que supera as leis que governam o mundo, que se entrega ao sofrimento, que se deixa destruir numa morte infame, que triunfa da morte por uma Ressurreição validamente testemunhada.
O Espírito é infinitamente mais do que a carne! Precisamos aceitar o Mistério!