Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

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A paciência tudo alcança

Hoje é um dia típico em que preciso respirar fundo e pensar: “ A paciência tudo alcança”. Aliás, ultimamente vem sendo assim...

Hoje é um dia típico em que preciso respirar fundo e pensar: “ A paciência tudo alcança”. Aliás, ultimamente vem sendo assim... Vem-me a mente alguns fatos. Final do mês passado estava escalada para preparar o retiro mensal das Irmãs. Reservei uma tarde para isso, na véspera do dia do retiro. Na parte da manhã uma série de inconvenientes me fizeram adiar o trabalho da secretaria, então, antes de começar a preparar o retiro resolvi fazer uma checagem nos emails da secretaria. Coisa, rápida, pensava eu – só de um dia. Mas, que surpresa: a caixa estava cheia e cheia de pedidos de coisas sobre Santa Clara. Não era de se espantar, estávamos nas vésperas da novena e os devotos visitavam o site a mil. Mas não encontrando tudo que queriam: buscavam música, partituras, orações, informações etc. sobre a padroeira da televisão; a mulher da Eucaristia... . Com quase todos os pedidos envolviam pessoas e as pessoas tinham pressa pois pretendiam divulgar, ensaiar, interar antes do dia de Santa Clara quis providenciar o material solicitado. Como não estava programada tive que sair em busca, pesquisa aqui, copia ali, remodela acolá... e... foi-se a tarde! Paciência. Por Santa Clara! À noite pus-me mais uma vez diante da máquina. Tinha me programado a abordar justamente o tema da paciência, já havia coletado algum material e estava decida a fazer o mais rápido possível, mas o tema não parecia tão simples e fui me alongando, alongando, alongando... quando me dei conta já passava da meia noite e ... tinha ficado muito extenso! Paciência! Tive que começar a reestruturar. Além do mais parecia tudo muito superficial para um retiro de contemplativas, como abordar um tema tão precioso de forma superficial, sem experiência de vida? Bom... mudei de tema. Comecei novamente, recorri a uns retiros personalizados de gente importante para me inspirar (ou copiar), se não tivesse jeito. Foi mais fácil desta vez antes das duas da manhã já estava com ele pronto, bem enxuto, bem direto. Como as irmãs merecem. Coloquei até uma figura pesquisada na Internet para colorir um pouco, ilustrando bem o tema. Era só imprimir e pronto. Estava bem satisfeita e feliz. O sono me paralisava em parte os movimentos, mas faltava bem pouco teria três horas de sono reparador e com certeza o retiro recuperaria minhas força... Dei o comando para imprimir, mas após imprimir uma página fui obrigada a trocar o cartucho de tinta, já na reserva a muito tempo... Beleza, troquei o cartucho bem feliz: com cartucho novo ia ser a inda mais rápido, mas que surpresa... Simplesmente não dava certo. A parecia o desagradável recado: “falha ao imprimir este documento”. Cancela a ação tentava novamente e... nada! Paciência. Decidi ir dormi. Duas horas de sono pensei eu, levanto 15 minutos antes e termino o trabalho. Fui para o quarto: mais uma surpresa. Havia me esquecido de fechar a janela. Parecia um frigorífico! Com a adrenalina alta da tensão de terminar logo o trabalho, de imprimir o retiro não tinha me dado conta que estava tão frio. O corpo congelou na mesma hora. Ao menos uma coisa deu certo, consegui fechar a janela sem acordar a casa toda. Tirei a roupa dando pulos... mas que frio!!! A cama parecia uma pedra de mármore o pijama super quente não fazia efeito. Os dentes batiam incontrolavelmente. (Ao amanhecer vi a geada grossa, falaram que estava 6° negativo!). Finalmente o cansaço venceu, adormeci. Mais uma bela surpresa: o bendito despertador tocou 30 minutos antes! Como poderia arriscar? Dormir novamente e perder a hora? Ajeitar o despertador: quem garantiria que iria funcionar? Bom, ao menos a cama estava quente. Fiquei lá cochilando entre sobressaltos até a hora de tocar o sino (era minha semana de acordar as irmãs). Liguei o computador e pus para imprimir. Consegui imprimir um lado da folha para cada irmã, menos para mim. Na última folha a máquina falhou novamente. Avisei a Madre que estava com problemas, que ia me atrasar e fiquei fora da oração da manhã, tentando imprimir... Quando vi que não tinha mais jeito me pus a copiar a segunda parte, justamente as motivações para o dia de retiro. Bom ao menos o texto estava salvo... Copiei a tempo de a Madre vir me chamar, já tinham rezado tudo era hora de dar abertura ao retiro. Mais explicações. As Irmãs compreenderam super bem. Ditei para elas a segunda parte do retiro... Hehehe: paciência! O artigo já ficou super extenso e nem contei a prova de hoje... Paciência... Era bem melhor. Mas meu tempo já esgotou e o espaço também. Deus abençoe! Paz e Bem!
Irmã Maria Priscila - Clarissa Capuchinha