Irmã Emanuele

Às vezes, o que parece ser óbvio em nossa vida nem sempre é... Há mais ou menos um mês eu enviei um presentinho para a minha irmã caçula Thatyane, de 14 anos. Até aí nada de extraordinário... O fato é que eu gostaria de fazer uma surpresa, e não é fácil surpreender uma adolescente que tem basicamente tudo, ou quase tudo. Então, fiz uma coisa muito simples: peguei um papel e caneta e escrevi uma cartinha dizendo o quanto a amo e o quanto ela é importante pra mim. Mandei tudo junto.
No entanto, chegando a encomenda, ela me ligou muito emocionada dizendo:
- Sabe, eu nunca recebi um presente tão lindo... Ninguém nunca me mandou uma cartinha... Eu só recebo e-mails.
Fiquei surpresa com essa revelação de uma menina tão jovem. O importante para ela não foram as coisas da caixinha, mas o “envelope escrito”. E às vezes atribuímos ao passado coisas tão necessárias ao futuro.
O carinho, a ternura, a doçura, a delicadeza, o respeito, o amor... Essas coisas não conseguimos na internet (apesar de ser um ótimo instrumento de conhecimento, descobertas e difusão), mas é fruto principalmente do nosso “contato direto” com as pessoas, com dificuldades, lutas e vitórias, como cada um de nós. E do nosso contato profundo com o Criador de todas as coisas: Deus!
São Paulo, em sua carta aos Gálatas, diz que “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodominio”. E é o mesmo São Paulo que em I Coríntios, 13, diz que o amor suaviza tudo, que é maior que todo o conhecimento e que toda a ciência, e mesmo que entregasse o corpo às chamas, se não O tivesse, de nada adiantaria. O amor nada faz de inconveniente e nem busca seu próprio interesse... O amor jamais passará!
Que Ele permaneça com todos vocês. Um abraço grande.