Neste mês a Igreja tem como principal tema de enfoque a Bíblia.

Neste mês a Igreja tem como principal tema de enfoque a Bíblia. Neste ano sugere para a reflexão nacional o livro de Jonas e nos recorda o envio de todos nós para evangelizar a grande cidade.
Estar em contato com as Sagradas Escrituras deve ser um exercício diário, assim como conversamos diariamente com nossos queridos: familiares e amigos, o contato com a Palavra tornam vivas nossa conversa com Deus.
Por isso, a Igreja deseja, neste mês, recordar a importância da Bíblia, Palavra de Deus revelada, que é um dos textos mais importantes do mundo humanamente falando e, para nós cristãos, é a luz que conduz nossos passos. Em suas páginas e livros encontramos os caminhos para as respostas a todas essas indagações, que são absolutamente naturais em nossa vida. Em suas páginas podemos encontrar essa fidelidade do Senhor, que nos traz alívio para nossas dores.
É essencial que saibamos, pois, reconhecer a vontade de Deus sobre nossa existência e para isso a melhor coisa é “conversar com Deus”.
Sabemos que conversar é a troca de pensamentos, ou sentimentos, entre duas pessoas. A palavra “orar”, vem do substantivo latino os-oris faz referência a mover os lábios, à ação de conversar. Logo, na escuta e na resposta mútua dos que conversam ocorre uma oração.
Orar e conversar com Deus é a mesma coisa. Podemos pensar que uma coisa é acolher em nós certos fatos e notícias, e outra falar formalmente. Mas basta lembrar o que nos diz o autor da Carta aos Hebreus referindo-se ao modo como Deus conversa com os homens: ”Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo” (Hb 1, 1-3).
Dentro dessa dinâmica, os Evangelhos nos apresentam Maria como a perfeita discípula de Cristo e exemplo principal de tal conversa com Deus ao dizer-nos que: “Sua Mãe guardava todas estas coisas –o que via no Verbo do Pai– no coração (Lc 3,51). Da escuta atenta da Boa Nova, n’Ela brotava o fiel seguimento do Messias.
No exemplo vivo da Virgem, vemos como a conversa com Deus não está tanto em proferir palavras que o vento leva, quanto em acolher em nosso íntimo “a Palavra de Deus [que] é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes”, sabendo que ela “penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas” e que “julga os pensamentos e as intenções do coração” (Hb 4,12).
Sigamos o exemplo da Mãe, conversemos com o Senhor e, sobretudo guardemos no coração e reflitamos com a vida o que Ele nos fala.
Shalom!