Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

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A ascensão ao Céu de Maria Santíssima é prelúdio da nossa ascensão

Neste final de semana celebramos a Festa da Ascensão de Maria Santíssima ao céu. Todas as festas de Nossa Senhora nos falam da beleza da obra de Deus para com a humanidade, em Cristo Jesus, mas esta faz-nos ver um prelúdio de nossa meta final.

Neste final de semana celebramos a Festa da Ascensão de Maria Santíssima ao céu. Todas as festas de Nossa Senhora nos falam da beleza da obra de Deus para com a humanidade, em Cristo Jesus, mas esta faz-nos ver um prelúdio de nossa meta final. Maria é a imagem perfeita da Igreja escatológica. O Concílio não se cansa de proclamá-la como ‘tipo e modelo’ da Igreja (LG, 53).
Tudo que aconteceu a Maria pode acontecer conosco, desde que nós estejamos abertos para isso: crer, confiar e abandonar-se, dando sua parte. Podemo-nos perguntar: A que glória somos chamados olhando para esta Nova Eva? Mãe do Filho de Deus, e por isso filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo (nº 53). Ou seja: membro da família de Deus.
A isto poderíamos dizer: “Mas nós, pecadores, estamos bem longe disso!”. Porém, quando o Concílio a apresenta desse modo, é porque os planos de Deus para conosco não nascem de nós, e sim de sua Bondade infinita. São Paulo nos diz com clareza: pelo Batismo, “já não sois estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus; [...] tendo como pedra angular o próprio Cristo Jesus” (Ef. 2,19).
A Igreja vê em Maria e o que estamos chamados a ser: filhos do Pai, Pai dos membros de Cristo e templos do Espírito Santo. Quando vemos Maria consumar sua Assunção ao Céu, temos consciência de que Ela não foi um elemento passivo para a Trindade. Em toda a sua vida, a Virgem “avançou em peregrinação de fé” (LG, 58), foi ascendendo cada dia, aos poucos, até a face de Deus. O fez no cumprimento da vontade divina. E sempre confiada no Deus de seus pais. A Ele remete a glória: O Poderoso fez em mim maravilhas; Santo é seu nome!
Já vemos, irmãos, como é neste ponto onde Aquela que é imagem da Igreja se nos mostra como mãe e mestra na escola de ir subindo cada dia um pouquinho até o abraço com o Pai, no seu Filho, no ardor do Santo Espírito. A vida do cristão deve levar consigo essa ascensão, na humildade, de modo simples. Assim, nossa oração e entrega diária devem ir ascendendo até o trono de Deus como incenso de suave odor. Incenso este que atravessará os Céus com maior prontidão, se o oferecemos na escola do amor a Cristo que nos ensina nossa Mãe e Medianeira.
Nada melhor, portanto, para viver esta grande festa, que assimilar a oração coleta da mesma onde pedimos ao Pai: “Deus eterno e onipotente, que elevaste em corpo e alma ao Céu a Imaculada Virgem Maria, Mãe de vosso Filho, concedei-nos a graça de aspirarmos sempre às coisas do Alto, para merecermos participar da sua glória”. Que assim seja. Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.