Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

Contatos

“Sem ter visto o Senhor, vós o amais!”

Bem aventurados são todos aqueles que acreditam sem precisar ver com os olhos e tocar com os dedos. Certamente, Jesus não elogiaria a necessidade que temos de sensacionalismo na prática da fé cristã!

A Igreja vive a alegria da Páscoa do Senhor e procura confirmar na fé os recém-batizados. Eles não viram Jesus, mas nele acreditam e experimentam sua salvação. A salvação supõe uma caminhada, ao longo da qual, nossa fé é provada pelo sofrimento, mas ela é mais preciosa que o ouro e será motivo de glória.
Todos fomos batizados há mais tempo; nossa fé se fortaleceu nas provações ou se enfraqueceu de tal modo que precisamos de “sinais” para crer, assim como o Apóstolo Tomé exigiu. Quis tocar nas feridas de Jesus para crer.
Jesus aparece aos Apóstolos num domingo à tarde; confia-lhes a missão de perdoar os pecados e anunciar que o Reino de Deus chegou; mas o Apóstolo Tome recusa-se a crer sem ver e tocar em Jesus! Jesus, porém, proclama felizes aqueles que acreditam sem ver Jesus com os olhos da carne.
A Liturgia do Tempo Pascal insiste na necessidade de crer e aprofundar a vivência do próprio batismo e a consciência de que fomos purificados no Sangue de Jesus e, agora, somos conduzidos pelo Espírito Santo . Os recém batizados na noite de Páscoa são acolhidos como membros vivos e atuantes na Comunidade cristã.
A Igreja, hoje mesmo, inicia sua caminhada e sua responsabilidade na continuidade da Missão do Senhor: ”Como o Pai me enviou, também eu vos envio (…) Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados…”
Jesus repreende a Tomé porque precisou ver com os olhos e tocar com o dedo para crer. Bem aventurados são todos aqueles que acreditam sem precisar ver com os olhos e tocar com os dedos. Certamente, Jesus não elogiaria a necessidade que temos de sensacionalismo na prática da fé cristã! Todos os movimentos que apelam para o emocional deveriam rever sua prática de evangelização. Com certeza e urgência.
O Evangelista João afirma que descreveu poucos milagres (sinais) de Jesus; apenas os suficientes para crer em Jesus ressuscitado e fortalecer a própria fé em sua presença e a esperança da vida eterna.
“Porque me viste, acreditaste; Felizes aqueles que creem sem terem visto”(das homilias de Frei Carlos Zagonel).