Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

Contatos

“O ateu e o santo nascem da família”

“As famílias não se reúnem mais, a tecnologia tomou conta de todos os ambientes.”

As famílias não se reúnem mais, a tecnologia tomou conta de todos os ambientes.” “Agora os amigos são virtuais, não se olha mais olho no olho...” “Não há tempo para ficarmos juntos, é preciso trabalhar. Ganhar dinheiro!” “Hoje em dia é difícil colocar limites.” “Ele tem tudo: computador, celular, todas as roupas e tênis que quer; eu trabalhando como louca, e ainda não está bom!” “Acordo e levanto com esta conta.” “Eu não vou à Igreja, mas acredito em Deus, tenho muita fé!” “Eu não insisto para eles irem à Igreja. Já batizei, já crismei, fiz tudo direitinho. Agora eles são livres para fazer como quiserem...” Frases como estas tornaram-se extremamente comuns hoje em dia. É interessante como as pessoas repetem coisas como essas com “tanta convicção”, numa espécie de discurso, ora conformista, ora com pompas de profunda “reflexão”... Parece-me uma espécie de patologia este “pensar não pensado”... Temos vivido numa sociedade que critica tudo o que não consegue compreender ou aceitar: o celibato dos padres, a pobreza voluntária dos religiosos, a castidade dos que tem convicção moral e ou religiosa, etc. Todavia, essa mesma sociedade julga “normal” tudo aquilo que pode destruir, desde que deixe um pouco de prazer, ainda que brevemente. Tenho notado muito dolorosamente que esta onda doentia do “pensar não pensado” que critica, que se levanta como “senhor” da razão, que caminha sôfrega, delirante, virou uma espécie de modismo... É uma espécie de um não saber gerado por “pseudo-filósofos” que vão de falsos em falsos silogismos, convencendo-se, fazendo-se ou deixando-se convencer pela... mentira! Atualmente, deparamos com muitas famílias que gritam por socorro sem rumo nem força, em pranto... Dia a dia nos deparamos com um doloroso drama cheio de choro, gemido e suor... E me pergunto: Mas onde foi que começou tal desestrutura? “O mundo está cambaleando de tanto olhar para trás e por querer ir sozinho”, penso comigo. Precisamos, todos nós, fazer em nossas vidas, a descoberta que Paulo fez no caminho para Damasco: “Crer no Senhor Jesus” . Mais do que sempre este é o tempo de cantarmos (e vivermos) o que diz a antiga canção: “Se as águas do mar da vida quiserem te afogar: segura na mão de Deus e vai...” Fiquemos com isso. Paz e Bem!
Irmã Maria Priscila - Clarissa Capuchinha