Floriano Molon

Floriano Molon

Lembranças

Floriano Molon é natural do distrito florense de Otávio Rocha, nascido em 11 de abril de 1949. Foi professor primário, funcionário público estadual e federal, hoje aposentado, bacharel em Direito e pesquisador da imigração italiana. Tem 12 livros publicados e participou em diversas outras publicações. Como promotor de eventos, foi presidente de algumas edições da Festa Nacional da Vindima (Fenavindima) e outras festas, bem como presidente de diversas Associações. Recebeu o título de ‘Cidadão de Mérito de Flores da Cunha’, além do Troféu Grazie, esta última do Jornal O Florense. 

Contatos

In Flores da Cunha, gue nè tanti posti par ndar veder

Flores da Cunha e seus roteiros turísticos

De início, saúdo Nova Pádua, pelos seus 30 anos de emancipação e progresso. E recente, li em O Paduense, em um artigo escrito pela jovem Vanessa Debon: “As novas gerações têm visto como uma opção de trabalho extra, buscando novas maneiras de prestar o crescimento e desenvolvimento turístico e, principalmente, de suas terras no meio rural”. 
Com o retorno a uma suave normalidade da triste passagem da pandemia, as pessoas ficam mais livres para sair de casa, visitar os amigos, e passear. E o município de Flores da Cunha desperta com o surgimento de mais um roteiro: “Caminhos do Alfredo”. Quem conhece a história sabe que, por Nova Veneza, passou por vários anos tudo o que circulava pela Estrada Geral, a vida nas colônias italianas, rumo a Antônio Prado e a Vacaria dos Pinhais.  
O roteiro, rico em atrativos e, ali perto, Nova Pádua, despertaram corajosos e entusiasmados, abençoados pelos vales e Rio das Antas.  
Saindo da cidade em direção a Antônio Prado, outra estrada famosa, que desde 1900 desperta os acordes de uma canção emocionante: Mèrica, Mèrica... elevada a Canção Oficial da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul, terra adotada por Angelo Giusti. E um roteiro que nasce com música como “Compassos da Mérica Mérica”, só pode dar certo, com seus atrativos espalhados por aquela região.  
De inesquecível importância é ressaltar o surgimento dos “Vinhos dos Altos Montes”, que colocou Flores da Cunha e Nova Pádua no cenário internacional, dando base para sustentar Flores da Cunha, ser o maior produtor de uvas e vinhos, e apresentar vinícolas espetaculares.  
Passamos pelo centro urbano, com seus atrativos, meios de hospedagem e gastronomia e, em breve, o início da construção do moderno Centro turístico da Nova Aliança. Enquanto isso, vamos acompanhar também o que a Torre de Flores da Cunha vai receber em sua importante restauração e quem sabe, enfim, abrir a porta para visitas. Muitos vão a Pizza, a Florença, a Colônia na Alemanha para subir em suas famosas torres... 
Vinícolas abertas e restaurantes espalhados pelo município, aguardam ainda a formatação do Roteiro de Mato Perso.   
Deixei, por fim, o distrito de Otávio Rocha, apontado por alguns como “a porta de entrada do turismo de Flores da Cunha”. Não faltam referências históricas de receptivo, como o vinho barbera, as iniciativas do Slaviero, com a criação do enoturismo e a Granja São Mateus, hotel, festas e depois, tudo o que foi acrescido ao longo do tempo. Integrante do Caminhos da Colônia de Caxias, o roteiro definhou. Nasce, então, forte o “Otávio Rocha Vila Colonial”, bem diversificado e que apresenta aos turistas uma variada presença de atrativos naturais e culturais na localidade.  
Portanto, saúdo e com orgulho observo o crescimento da infraestrutura turística florense, nos últimos anos. Devemos destacar que o Plano Diretor de Flores da Cunha, aprovado em 2019, ali com seus artigos, zelam e orientam a ocupação do solo, como o art. 24, quando se refere ao Espaço Rural que abrigará, predominantemente, a produção primária, a agroindústria, a produção vinícola, o turismo, e todas as atividades de apoio necessárias para o desenvolvimento das mesmas.
Prevejo um grande desenvolvimento da nossa região, pós-Caxias, com esta variada oferta de atrativos que Flores da Cunha está acalentando para crescer.