Três crimes ainda não têm autoria
Dos 11 homicídios registrados em Flores da Cunha desde 2014, três continuam sendo investigados pela Polícia Civil
Depois de pouco mais de um ano de investigação, a Polícia Civil ainda não descobriu os autores da dupla execução ocorrida em maio de 2016, na localidade de Linha 60, no interior de Flores da Cunha. O assassinato de Gilmar Alves Junkovski, 38 anos, e de Lucas Ariel Zanchetta, 21 anos, ambos encontrados mortos no interior de um Vectra com diversos tiros, ainda é um mistério para a polícia. Os crimes, somados ao assassinato do construtor Severino de Toni, ocorrido em 2014, são os únicos dos 11 homicídios ocorridos no município nos últimos três anos ainda não esclarecidos.
De acordo com a titular da Delegacia de Polícia (DP) florense, delegada Aline Martinelli, embora as investigações apontem para execução motivada em decorrência de outros delitos cometidos pelas vítimas, entre eles roubos e extorsões, a autoria não foi apurada. O crime ocorreu no início da noite de 12 de maio, próximo à capela da Linha 60. No início do mesmo mês, outro rapaz pagou com a vida possíveis dívidas envolvendo tráfico de drogas. O corpo de Fabiano Tomazini, 30 anos, foi encontrado na manhã do dia 3 de maio distante 2km da capela Medianeira, no interior de Travessão Alfredo Chaves. O corpo apresentava três perfurações de arma de fogo na nuca e dois cortes de faca no pescoço. Um acerto de contas pode ter motivado o crime. O número de homicídios em 2016 aumentou 67% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando três pessoas foram assassinadas em Flores da Cunha, repetindo os casos de 2014.
Fora isso, a Polícia Civil concluiu recentemente o inquérito indiciando a mãe do bebê do sexo masculino encontrado morto numa lixeira de um dos banheiros do Hospital Fátima no dia 20 de janeiro deste ano. A jovem de 21 anos foi indiciada por infanticídio com base no artigo 123 do Código Penal – “matar, sob a influencia do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após”. Também está em fase final a investigação que apura o assassinato de Joelson Mariano, 32 anos, ocorrido dia 24 de maio deste ano no bairro União. Três irmãos são investigados e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. O trio segue foragido.
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