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Sinalização atrás das árvores é desafio para os motoristas

Placas estão encobertas pela vegetação e falta de pintura horizontal são alguns dos problemas verificados em cruzamentos de Flores da Cunha

Quase dois meses após a morte por atropelamento no Centro de Flores da Cunha da cozinheira Luci Terezinha Fernandes de Lorenzi, 59 anos, num dos pontos mais movimentados da cidade, a reportagem do jornal O Florense encontrou alguns problemas de sinalização de trânsito, como placas escondidas pela vegetação, falta de pintura horizontal (indicação de ‘Pare’) e placas ilegíveis pela ação do tempo. Alguns dos locais visitados foram indicados por leitores (confira abaixo o levantamento). 

Os pontos considerados problemáticos estão na área central, por onde trafegam diariamente centenas de veículos. Na maioria dos cruzamentos, especialmente nas transversais da Avenida 25 de Julho e Rua Borges de Medeiros, não há pintura no chão próximo à faixa de pedestres indicando quais são as preferenciais. Isso se torna um problema principalmente quando os motoristas são de fora do município.
Enquanto no Centro se encontram os pontos mais perigosos devido ao maior fluxo de veículos, o bairro Aparecida concentra a maioria dos problemas. Dos 13 locais conferidos pela reportagem, sete estão na região Oeste da cidade. Além da sinalização deficiente, em alguns cruzamentos os motoristas têm dificuldade de cruzar a preferencial e, na maioria das vezes, avançam sobre a faixa de pedestres para visualizar os veículos que trafegam na outra via.

De acordo com o responsável pela Diretoria de Segurança e Trânsito da prefeitura, Décio Stangherlin, o Marinho, a prefeitura iniciou um processo licitatório para a aquisição de novas placas de sinalização para substituir as existentes que estão fora do padrão. O material deverá estar disponível no mês de março. Além disso, segundo o diretor, as vias serão pintadas e algumas árvores podadas, principalmente nos locais em que placas estão escondidas.

O levantamento do O Florense

Esquina da Rua Ernesto Alves com Avenida 25 de Julho

Além de estar encoberta por galhos, a placa de trânsito com indicação de ‘Pare’ junto ao abrigo de táxi é um desafio aos motoristas, que enxergam a sinalização somente quando estão no cruzamento. Nesta esquina foi atropelada Luci Terezinha Fernandes de Lorenzi, e a filha dela, Fernanda, na madrugada de 17 de dezembro de 2012. Ela morreu depois de ser atingida por um Fox que cruzou a preferencial e bateu num outro carro que trafegava pela Avenida. Mãe e a filha foram atingidas quando caminhavam na calçada em frente a uma loja.

Esquinas da Rua Severo Ravizzoni com Borges de Medeiros e com a Avenida

Nos cruzamentos, em ambos os sentidos, não há sinalização horizontal com a indicação de ‘Pare’. Além disso, a placa de sinalização na esquina da Severo com a Borges, sentido Leste-Oeste, está escondida atrás de uma árvore.

Esquina das ruas Andrade Neves com John Kennedy

No cruzamento, sentido Sul-Norte, a placa de indicação de parada obrigatória está escondida atrás de galhos de uma árvore, tirando a visibilidade dos motoristas.

Rua Alexandre Pedron

No bairro Aparecida, em pelo menos três pontos a sinalização está deficiente. No cruzamento com as ruas Júlio de Castilhos e Barros Cassal as placas estão obstruídas por árvores. Na esquina com a Ernesto Alves a placa tem a inscrição apagada

Outros pontos
Em pelo menos outros sete pontos verificados pela reportagem foram constatados problemas na visualização das placas. Os mais complicados ficam nos cruzamentos das ruas Raimundo Montanari com Ernesto Alves, no Centro; na Rio Branco com Júlio de Castilhos e com a Ernesto Alves; na Marechal Floriano com John Kennedy; na Quintino Bocaiúva com a Julio de Castilhos, no bairro Aparecida; além das esquinas da Tiradentes com Julio de Castilhos e com John Kennedy, no Centro.



Esquina da Rua Ernesto Alves com Avenida 25 de Julho. - NaHora/Antonio Coloda
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