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A possibilidade de extinção do Cartório Eleitoral da 68ª Zona, que abrange Flores da Cunha e Nova Pádua, motivou a realização de uma audiência pública na noite de segunda-feira, 10 de julho, no plenário da Câmara de Vereadores de Flores da Cunha. Na ocasião, o juiz Roberto Laux Júnior pediu apoio aos representantes dos poderes Executivo e Legislativo para que, juntos, se mobilizem pela manutenção do serviço eleitoral no município. Até sexta-feira, dia 14, será encaminhado um documento ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) com os argumentos para que o Cartório não seja extinto. 

Segundo Laux, um esboço do TRE-RS informa que um cartório será extinto em Flores ou São Marcos. "Sem discutir critérios antes. Isso é muito problemático", questiona o juiz. A medida é embasada em uma determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, que visa o fechamento de várias zonas eleitorais no país. "Ninguém foi ouvido", sentenciou Laux.

Participaram da audiência e se comprometeram a cobrar apoio de lideranças políticas estaduais e federais pela causa o prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna; o prefeito de Nova Pádua, Ronaldo Boniatti; o presidente da Câmara florense, Moacir Ascari; o presidente da Câmara paduense, Léo Sonda; além de vereadores de ambas as cidades; secretários municipais; presidentes de partidos; e representantes de entidades e sindicatos. A audiência foi comandada pelo vereador João Paulo Carpeggiani, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final da Câmara de Flores da Cunha. Leia mais sobre o assunto na edição impressa do Jornal O Florense da próxima sexta-feira, dia 14 de julho.