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Continuação da Casa da Cultura depende de verbas

Obra está parada e aguarda a conclusão de projetos complementares para arrecadação de recursos financeiros

A conclusão da ‘tão aguardada’ Casa da Cultura de Flores da Cunha ainda é um sonho distante. Desde que foi finalizada a parte estrutural do projeto, em dezembro de 2016, as obras seguem paradas. Para dar andamento ao espaço, a prefeitura necessita de um novo aporte financeiro. De acordo com a secretária de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Ana Paula Cavagnoli, depois de concluída a primeira etapa, atualmente a administração realiza projetos complementares para angariar verbas.

Tais propostas são para captar recursos empresariais, tal como foi utilizado para a restauração do Casarão Veronese no distrito de Otávio Rocha, quando as empresas Móveis Florense e Keko Acessórios investiram na recuperação por meio do Sistema Estadual Unificado de Apoio e Fomento às Atividades Culturais. “Estamos realizando orçamentos para a parte acústica e de iluminação para conseguirmos recursos financeiros para tentar avançar em mais uma etapa ou para concluirmos a Casa da Cultura. Isso dependerá do que conseguirmos de verbas”, explica Ana Paula.

Até o momento foi gasto R$ 1,1 milhão para edificação da parte estrutural, sendo R$ 887,5 mil da União, por meio de uma emenda parlamentar do deputado federal Pepe Vargas (PT), e o restante da prefeitura. Para a continuidade, foram tentados recursos federais, mas até o momento nenhum valor foi disponibilizado. “Estamos cadastrando o projeto sempre que há uma possibilidade, mas ultimamente não apareceram opções”, salienta a secretária.

De acordo com Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017, está previsto para a Casa da Cultura um valor de R$ 3,8 milhões, sendo que 11% desses recursos seriam investidos neste ano. Entretanto, conforme Ana Paula, o valor não seria suficiente para a conclusão.

Segundo o projeto, a Casa da Cultura terá três pavimentos, totalizando uma área de 2.620m². O primeiro abrigará um hall com espaço para exposições e recepção e a Biblioteca Pública. A parte de trás do andar térreo contará com um auditório com capacidade para 330 pessoas, com camarins, copa, banheiros e bilheteria anexos. No segundo piso ficarão as salas multiuso e o último pavimento terá salas para ensaios e encontros de entidades. O plano contempla ainda a construção de um estacionamento e de uma praça.

 

Investimento aportado até agora foi de R$ 1,1 milhão; para a conclusão seriam necessários pelo menos mais R$ 4 milhões. - Antonio Coloda/O Florense
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